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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nova Faculdade em Sergipe


(Foto: Ascom)
Nos últimos anos, o Estado tem atraído novos investimentos no setor educacional, qualificando, cada vez mais, a mão de obra dos sergipanos. É neste ritmo de crescimento que o secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento, recebeu na última terça-feira, 15, um grupo de empresários de Salvador e São Paulo que tem como objetivo planejar a instalação de uma novainstituição de ensino superior em Sergipe. A reunião foi acompanhada pelo diretor-presidente da Codise, Roberto Bispo, e pelo secretário-adjunto da Sedetec, Carlos Augusto Franco.
Segundo o presidente do Centro Hispano Galego Brasileiro de Assistência Social(CEHIBRA), Antônio Carlos Sanches, a intenção da reunião é trazer uma gama deoportunidades de negócios para o Estado de Sergipe e reforçar com o desenvolvimento da região. “Focamos basicamente na questão educacional, e associada a isso, a questão industrial também é visada, na qual planejamos a implantação da Faculdade Einstein”, diz.
empresário Antônio Carlos Sanches destaca que a escolha para a implantação da faculdade em Sergipe dá-se ao grande desenvolvimento que o Estado tem apresentado. “Além da descoberta de derivados de petróleo, o avanço na produção de minérios, a vinda de indústria petrolífera, o sergipano gosta muito de estudar, a prova disso é perceber os altos índices de acesso e de permanência nas instituições de ensino, é encantador”, considera.
Além da área educacional, o empresário destaca que existem outras propostas apresentadas em reunião, como projetos na área da construção civil, expertises em instalação de fábricas na área de eletrodutos, estruturas de canalizações, construção de pontes modernas, infraestrutura de ponta e por fim um projeto de um centro com a finalidade de várias vertentes de processamento de lixo e entulho em um só local.
Já o químico Jorge Scotta conta que o conceito de reunir as diferentes formas de processamento de produtos em um só local, considerado um distrito industrial é inédito. “O uso dessas tecnologias reconhecidas e aprovadas no mundo inteiro, atuando separadamente, já existe, mas em um só local não”, argumenta.
“Nosso projeto trata da criação de um centro industrial para integrar todos os materiais que hoje são descartados, quer seja do setor agroindustrial, hospitalar ou de resíduo domiciliar, processá-los e transformá-los em matéria prima, possivelmente contaminada, mas que será tratada. Então o material é selecionado, moído, o que facilita a separação final”, destaca o químico.
De acordo com ele, a partir daí, inicia-se o ciclo produtivo do distrito industrial, com diferentes linhas de produção de materiais derivados do alumínio, plástico, do vidro, etc. “O segredo está no retorno e comercialização dessas novas matérias primas, que geram emprego e renda, além das inúmeras vantagens de responsabilidade ambiental. Até as cinzas são aproveitadas para a possível produção de tijolos, telhas ou pisos cerâmicos”, detalha Scotta.
A Faculdade Einstein foi credenciada no Ministério da Educação do Brasil através da Portaria Nº 6, de 07 de Janeiro de 2008, autorizando a funcionar o curso de Administração. A instituição oferta vários cursos de pós-graduação e extensão chancelados em várias localidades do Estado da Bahia e no Brasil.
Presentes em mais de dez estados brasileiros, a Einstein oferece mais de 20 tipos de cursos, Pós Graduação e Extensão, a exemplo: MBA em Gestão Estratégicas; MBA em Gestão de Pessoas, MBA em Logística; Pós-Graduação em Acupuntura; Pós-Graduação em Ciências Criminais; Pós-Graduação em Gestão de Esportes, entre outros.]
Fonte: Portal Infonet Notícias 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Bairro Siqueira Campos como centro econômico de Aracaju



       O bairro Siqueira Campos surgiu no início do século XX, mas ainda não era denominado assim, pois antigamente se chamava Aribé, por causa da grande produção de vasos de cerâmica e só foi se tornar  Siqueira Campos depois da revolução de 30,onde Sergipe resolveu
homenagear Antônio Siqueira Campos, que foi um dos 18 do Forte no Rio de Janeiro, segundo o historiador Luiz Antônio Barreto. 


Acervo particular : Jaime Gomes Junior
         Região antiga, onde em 1915, a Rede Ferroviária Federal chegou a Aracaju, e os operários que trabalhavam nela moravam no bairro. Desenvolvimento pode ser seu segundo nome, pois segundo  relatos de antigos moradores as ruas não eram asfaltadas e a maioria da população era muito humilde.   Hoje, podemos ver que é diferente, observamos que os terrenos no bairro são muito valorizados.  Com sua proximidade ao Centro da Cidade  também da saída de Aracaju e sua variedade comercial, muitas pessoas procuram viver nele.

Esse Bairro residencial e comercial se tornou o 2º maior centro econômico de Aracaju, só perde para o centro da cidade. Pode-se considerar ele um bairro completo. O número de comerciantes cresce a cada dia, aumentando assim o potencial econômico do bairro, onde os moradores podem desfrutar de vários tipos de estabelecimentos, não precisando se deslocar para outros locais para resolver seus negócios.

Podemos destacar as ruas principais, que são: Mariano Salmeron, Santa Catarina, Bahia, Sergipe,  Pernambuco, ressaltando também a praça Dom José Thomaz. Essa ruas se destacam economicamente, pois nelas podemos encontrar: Clínicas, Escolas, Lojas, Agências Bancárias, Supermercados, Gráficas etc. Alguns locais que vale
mencionar um desses é o CEMAR (Centro de; a SAMU que está também instalada no bairro) as Clínicas da rua Bahia, que atrai muitas pessoas que moram em outros municípios.

CURIOSIDADE:
Do velho Aribé, saiu um poeta chamado Antônio Corrêa Sobrinho, filho de Felinto Corrêa e Gilda Santana Corrêa, residentes do bairro há quase 60 anos. Ele fez uma linda homenagem no Livro Meras Impressões (2006), este poema relata a história e o desenvolvimento econômico do bairro, além de relatos pessoais da sua infância, vejamos:

A cidade passa por ele,
pelo bairro Siqueira Campos,

ou Aribé, se quiser,

que também já foi as Oficinas,

dos meus primeiros anos,

tabuleiro,  pobre recanto,

de gente simples, operária,
de ruas que encontrei nuas,
poeirentas e esburacadas,
                          de casas frágeis, estreitas,
ricas de carências e filhos,                          
indignas quando tomadas pelas águas das chuvas malvadas.
Aribé, se quiser,
dos meus primeiros anos,
das calçadas de pedra calcária,                          
de cimento, de chão batido,
algumas poucas de ladrilho;
das valas abertas, sujas,
dos esgotos expostos, fedidos,
do lixo nos terrenos baldios.
Aribé, se quiser,
dos meus primeiros anos,
da Estação da Leste e seus trens barulhentos,
da Praça Dom José Tomaz,
da Igreja do Espírito Santo,
dos Adventistas na Distrito Federal,
da Assembleia na rua Bahia, da feirinha da rua Goiás,
da marinete chamada Diana,
das Kombis de listra vermelha.
Aribé, se quiser,
dos meus primeiros anos,
do comércio que já prometia,
das carroças pra lá e pra cá,
dos currais que eu conhecia,
cavalos, bois e carneiros nas ruas,                          
galinhas e pintinhos num desfilar,
  do cantar de galos nas madrugadas,
do baticum dos terreiros,
do som de sapos e jias no inverno.
Aribé, se quiser,
dos meus primeiros anos,                          
do campo da rua Bahia,
                 do futebol amador do Rio Negro, da Portuguesa
 e do Flamengo Circulista,                          
do meu campinho de pelada,                          
que dava pros fundos do meu quintal,
onde driblei tal qual Garrincha e
fiz mais gols que Pelé.
Aribé, se quiser,
dos meus primeiros anos,
dos cinemas Vera Cruz e Bonfim,
das padarias Santa Rita e Santo Antônio,
da barbearia de seu Moura,
da oficina Tavares,
da carpintaria de seu Estael,
  da alfaiataria de seu Agnaldo,
da lanchonete de seu Netinho,
do Distrito na rua Amazonas,
de seu Lau investigador,
de algumas casas de tolerância,
da saboaria de seu Reinaldo,
do G. Barbosa que já estava,
da oficina de Torquato,
das ruas Paraná e Santa Catarina,
por onde presidentes passaram,
da Transvemasa e do Jacques Motel,
dos armarinhos de seu Antônio e dona Maria,
do Cantinho da Japonesa,
da marcenaria de seu Manoel de Justino das bicicletas,
das bodegas de seu Antônio e Tonho Ventinha,
das farmácias de seu Moura e seu Oliveira,
das Funerárias Salmeron e Santa Teresinha,
do Centro de Desidratação,
de dona Gilda parteira,
do “Sete Portas” e dos botequins,
dos colégios Senhor do Bonfim e Walter Franco,
do Cristo Rei e Dom Fernando Gomes, do Getúlio Vargas,
do Costão, do General Siqueira,
do Jardim de Infância, de dona Eulina,
do Rodrigues Dórea, da casa de dona Leonor,                         
quem primeiro me ensinou.      
Aribé dos meus primeiros anos.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Novo Shopping de Aracaju

Já foi aprovado o projeto de obra do mais novo Shopping de Aracaju (Sisa Shopping) ficará localizado no bairro Industrial. Terá um perfil voltado à classe B e C.  A expectativa é que o Shopping atenda por dia mais de 20 mil pessoas 

O empreendimento substituirá a antiga estrutura da Indústria de tecelagem Sergipe Industrial - SISA. Os imóveis entorno da fábrica já foram demolidos. 

(Foto: Evanilson Santana)
Será utilizado três pisos para lojas e deckpark com 7 pavimentos e aproximadamente 200 lojas, sendo: "âncoras", megas, satélites, fast-foods, restaurantes, cinemas e parque. O estacionamento contará com cerca de 1.400 vagas.  

Essa novidade acarretará bons lucros para o comércio sergipano em geral, além de gerar empregos diretos ou indiretos para a população.

Referência Bibliográfica:
http://www.jornaldesergipe.com/2013/10/avanco-das-obras-do-novo-shopping-de-aracaju.html 
[Texto adaptado]

PREÇO DA CESTA BÁSICA DE ARACAJU MANTÉM MENOR VALOR NO ÂMBITO NACIONAL

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE, apontou que o valor da cesta básica registrado na capital sergipana, em outubro deste ano, foi R$ 222,55, sendo o segundo menor valor registrado por Aracaju este ano, maior apenas que o preço da cesta do último mês de setembro (R$ 220,68). O valor da cesta básica sergipana permaneceu o mais baixo do país, seguido por João Pessoa (R$ 254,45). O maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 324,87), seguido por São Paulo (R$ 321,14) e Vitória (R$ 313,78).

A cesta básica em Aracaju apresentou um preço 0,8% maior, na comparação com o mês anterior (setembro/2013). Em relação a outubro de 2012, o valor da cesta básica foi 8% maior (sem levar em consideração a inflação do período). Naquele mês, o preço da cesta básica sergipana havia sido R$ 206,03. Vale ressaltar que no mês de outubro nenhuma das capitais estudadas apresentaram recuo no preço de suas cestas na comparação anual.

 

Desempenho dos preços dos produtos
No comparativo com outubro do ano passado, a banana e a farinha são os produtos que mais se destacaram na alta de preços, tendo incremento de 63,5% e 52,9%, respectivamente, em Aracaju. Em seguida, aparecem o leite (+19,16%), o café (+3,97%) e a carne (+3,25%). A queda nos preços foi verificada no açúcar (-27,6%), no arroz (-20%), no óleo (-14,2%) e no feijão (-2,27%).


Referência Bibliográfica:
www.faxaju.com.br/conteudo.asp?id=173654 [Adapatado]