Mostrando postagens com marcador Assuntos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Assuntos. Mostrar todas as postagens

sábado, 8 de março de 2014

Lugar de mulher é na Economia





Em dedicação ao dia das mulheres, preparamos uma matéria para falar especialmente da importância da mulher para a economia e o desenvolvimento de um país.

Ao longo dos anos, as mulheres foram deixando para trás a imagem tradicional de pessoas submissas, dependentes e caseiras, e hoje assumem papéis de pessoas com iniciativa e criatividade, fazem-se autônomas, capazes de gerir as pequenas e as grandes coisas, de conciliar atividades de âmbitos diferentes.  Atualmente muitas empresas estão preferindo contratar mulheres, pois constatam que elas demonstram maior desempenho, são mais abertas às novidades mais organizadas além de mais responsáveis de que os homens. conquistando assim cada vez mais o mercado de trabalho.

Foto:worldbank
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, elas já são 44% da população economicamente ativa do Brasil. Em apenas uma década, 10,7 milhões de brasileiras ingressaram no mercado de trabalho, além disso 59,3% das empresas do país têm uma mulher entre os principais donos. Seu poder cresce a cada dia, o que causa um impacto cada vez maior no desenvolvimento do País. Em 2006, foi realizado um estudo pelo Fórum Econômico Mundial sobre a participação das mulheres na vida econômica de um pais foi constatado que  quanto maior a participação delas, mais desenvolvido tornará o País. ou seja, Lugar de mulher é na Economia.

Atualmente, 50,2% dos 81 milhões de cartões estão em mãos femininas. E no ano de 2013 elas consumirão R$ 86,4 bilhões em cartões de créditos , de acordo com levantamento da Itaucard. Mesmo com todo essa evolução, a mulher ainda sofre desigualdade salarial em relação aos homens, mesmo quando estão na mesma profissão, as estimativas são de uma diferença de quase 20% a favor deles.

No nosso País, a hora de trabalho de uma mulher ainda vale um quarto a menos do que a de um homem. E essa diferença não tem a ver com a experiência ou o nível de educação dessas trabalhadoras. Pelo contrário: reflete a discriminação que ainda existe no mercado de trabalho, embora a Constituição garanta direitos iguais para homens e mulheres. E se essa desigualdade um dia acaba, o maior beneficiário será a economia nacional.



Mesmo com todas essa dificuldades apresentadas percebemos a força da mulher, em continuar lutando por espaço, e hoje elas estão ai em praticamente todos os setores profissionais, desde a simples empregada domestica à presidência da republica. O Economia em foco deseja a você mulher, dias cada vez melhores e torcemos por  novas conquistas. Um feliz dia das mulheres para todas em especial a Gilda Emilly, a única mulher colaboradora do blog.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Liberalismo Econômico

Adam Smith
Principal teórico do liberalismo Econômico



Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.  

O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.


Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito);



A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em que era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando cada vez mais. A ideia central é a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, para a economia.

Alguns estudiosos levantaram teorias sobre o Liberalismo Econômico, no entanto, o principal teórico e pai do liberalismo econômico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as ideias de alguns teóricos, como por exemplo: Quesnay e Gournay. Afirmando em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais ideias do liberalismo econômico: A prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor.

Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os primeiros a tratar a economia como ciência.

Na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, que é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Entendendo o capitalismo

O que é capitalismo?


O capitalismo é um modo de produção que divide a sociedade em duas grandes classes essenciais: a dos proprietários dos meios de produção (burgueses) que compram a força de trabalho para fazer funcionar as suas empresas, e a dos proletários (trabalhador) , que são obrigados a vender a sua força de trabalho, porque eles não têm acesso direto aos meios de produção ou de subsistência, nem o capital que lhes permita trabalhar por sua própria conta.
(Burgueses x proletário, foto: sntpv)
Onde e como surgiu?

A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal, particularmente na Inglaterra e o noroeste europeu mais desenvolvido (nos demais países a dissolução do feudalismo deu lugar a estados absolutistas, onde as revoluções burguesas adviriam quase dois séculos depois da inglesa, de 1640-60). O enfraquecimento da relação de servidão e  da renda como relação de produção predominante, e a concomitante expansão da produção de mercadorias acabou por quebrar o isolamento dos feudos e levou à formação de ummercado unificado dentro do arcabouço institucional do Estado-nação burguês. Inicialmente as utopias construídas a partir da idéia de abolição da servidão preconizavam uma sociedade organizada sob a égide do interesse coletivo, de cunho socialista. No entanto, as revoltas populares inspiradas nessa idéia foram derrotadas (das guerras camponesas européias à liquidação dos Levellers na Inglaterra) e acabou se implantando um processo diametralmente oposto: a eliminação das terras comunais através dos cercamentos e sua transformação em propriedade com o consequente assalariamento dos trabalhadores, que veio a ser a nova relação de produção predominante.

Como ocorre o modo de produção?


A produção capitalista consiste na produção de mercadorias com vista ao lucro. A procura do lucro é imposta pela concorrência. Toda a empresa que não realize um lucro suficiente acumulará menos capital, terá um acesso difícil e mais caro ao crédito, será por consequência afastada na corrida à tecnologia mais moderna e perderá por esse facto mercados em proveito dos seus concorrentes 

(Mais valia - foto: Diário liberdade)
Apesar de produção capitalista consistir na produção de mercadorias, é necessário distinguir entre a produção do lucro (ou, mais exactamente, da mais-valia) e a sua realização. A mais valia nasce no decurso do processo de produção; ela provém do facto da mão-de-obra assalariada, ao trabalhar sobre a matéria-prima com a ajuda de máquinas, preenche uma dupla função: conserva o valor do capital constante com o qual ela opera, ao incorporar parcelas deste valor em cada novo produto que fabrica; cria um valor novo, e este valor ultrapassa o do próprio salário do trabalhador. A mais-valia é a 
diferença entre o valor criado pela força de trabalho e o seu próprio valor.

Mas para que o capitalismo possa recuperar o capital investido (capital constante + capital variável, o capital variável representando o preço da força de trabalho) e realizar lucro, é necessário que as mercadorias sejam vendidas, e vendidas a um preço susceptível de aumentar o lucro do capital investido.

Quais as etapas do capitalismo?

A revolução industrial
Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios ( queda no preço das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.




                                                                                      O Imperialismo
(Ex.: de cartel em Aracaju, varias empresas mesma tarifa- ft setransp)
A estrutura interna da classe burguesa não se modifica de forma menos profunda. A concentração de capitais, sobretudo nos novos ramos em expansão, deixam subsistir somente algumas firmas dominantes. Estas deixam progressivamente de praticar a concorrência sistemática pela baixa de preços: os acordos capitalistas tornam-se a regra. Carteis, trusts, holdings, grupos financeiros asseguram copiosos lucros monopolísticos, aos quais se juntam os super lucros coloniais e semi-coloniais. No seio da classe burguesa não domina mais o industrial individual, mas o capitão da indústria, o grande capitalista, o criador de impérios financeiros. A centralização dos capitais disponíveis nos bancos dá a estes a preponderância numa fase de necessidades agudas de recursos para financiar a nova revolução industrial. Os bancos penetram na indústria e tornam-se as forças dominantes. É o apogeu do capital financeiro, do capitalismo dos monopólios, do imperialismo. 
(Ex de holdings, empresas e seus sub produtos- foto: leogeo)

Revolução Tecnológica
Uma terceira revolução industrial começou, alimentada sobretudo pelo desenvolvimento tecnológico nascido da Segunda Grande guerra e da guerra fria: a electrónica, e a energia nuclear passam ao primeiro plano das técnicas produtivas. Os conjuntos automáticos e teleguiados substituem-se às linhas de montagem semi-automáticas. A aeronáutica, a indústria de computadores, a construção eléctrica, a petroquímica substituem a indústria siderúrgica e a construção mecânica como ramos industriais chave, disputando mesmo o primeiro lugar à indústria automóvel e ao petróleo.

Capitalismo no Brasil

A base material da reprodução da sociedade brasileira é capitalista, na medida em que a partir de 1850 (Lei das Terras; suspensão do tráfico negreiro) o trabalho assalariado torna-se predominante e generalizado. O princípio da acumulação fica no entanto subordinado ao princípio da expatriacão, resultando em acumulação entravada e perpetuando o padrão de expatriação de excedente, condição da reprodução da sociedade de elite de extração colonial.

Transformação da Sociedade humana, feudalismo x capitalismo -- Redação--

(foto: Brasil escola)




    Desde a criação das primeiras sociedades humanas, os homens passou por grandes transformações, e a cada uma delas as estruturas da sociedade foi se modificando e se tornando cada vez mais inovadoras. Um grande exemplo disso foi a transição do feudalismo na idade media, para o capitalismo que modificou totalmente o modo de vida do homem. 
     No feudalismo, a maioria da população era serva e dependiam diretamente do senhor feudal, pois utilizava as suas terras, pagava aluguel pelo seu uso além de dever sempre obrigações para ele. Neste momento a agricultura era uma das principais fontes de economia junto com as relações de troca de produtos, sendo que toda a produção era destinada ao sustento local.                  
     Mesmo com toda a exploração que sofria, por parte dos senhores, e ainda vinculados a eles os servos agora burgueses estavam conquistando cada vez mais a sua independência, e aos poucos seu comércio começava a crescer, assim a sociedade burguesa que cada vez mais rica, começa a querer se desvincular do clero que estava cada vez mais pobre, com isso cidades livres foram crescendo e foi instalado uma luta de classes já que o clero e a nobreza estavam dispostos a continuar com o domínio sobre eles. A burguesia acabou se tornando independente e abriu espaço para o capitalismo.
    O Capitalismo ganhou grande impulso durante a Revolução Industrial (século XVIII) e se espalhou por todo o planeta. Com capitalismo o poder econômico passa para as mãos da burguesia comercial, financeira e industrial. As relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo, o trabalho passa a ser assalariado, o trabalhador tem a liberdade onde quer trabalhar, a economia é baseada na compra e venda e uso de moedas, além do grande avanço tecnológico que o proporcionou e proporciona para a sociedade.    
   Pode-se notar que a transição do feudalismo para o capitalismo, foi uma grande mudança na estrutura social humana e no seu modo de vida, o homem antes preso e dependente dos senhores, agora é mais livre e independente.

Heberty Ruan Silva